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heart it
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Posted segunda-feira, 13 de setembro de 2010 @ 12:21 by User
Hoje foram as inscrições na faculdade, primeiro entrar lá é pior que um labirinto, só alas, ala norte, ala este, auditório tal , auditório til, só para terem noção entrei por uma porta que uma amiga minha também entrou e depois andava a procura dela porqe esquece lá isso perdi-a, só lhe dizia «em frente ao bar da entrada» e ela « qual deles, cada piso tem um bar, fora os de lá fora » fiquei do tipo, vou morrer aqui hoje. Pronto lá vou seguindo, mas mal andava lá vinham os trajados só me chatear, devo ter ouvido o mesmo mais de 100 vezes, a sério. Depois de ir buscar uns papeis, computador para inscrever, ainda pensei ir a casa inscrever-me mas ainda bem que não o fiz, demorei 1 hora, sim 1 hora a fazer aquilo e porquê? Porque a dona rita não tem bi, mas cc e não tem data de emissãooo, tipo? omg, fora isso o pc bloqueou com as disciplinas transversais obrigatórias, e fora isso tudo. Depois de me darem a impressão do que fiz cerca de 20 folhas, o homem disse-me para ir para a esquerda por causa de um carimbo, lá vou eu para o passo 3, mas com uma fila de quase 1 km a sério, aquilo dava a volta a uma ala inteira, estou a falar a sério, era uma fila qe seguia pelos corredores do lado esquerdo da faculdade e como ja nao havia espaço num mesmo corredor havia dois sentidos, imaginem :| , bem mais duas horas a espera que por acaso passaram rápido porqe pus-me à conversa com outros caloiros, é essa a sorte nos primeiros dias, todos se falam, enfim. Nessas duas horas mais uma amiga minha veio ter comigo, e nesse instante foi logo chamar uns do meu curso de segundo ano para me chatearem com as praxes, omg a sério só podia ser com ela. Por um lado fiquei contente por ter praxes, mas por outro não conheço ninguém novo no meu curso, só repetentes, vai ser uma seca, além disso nao decorei a cara do meu choffer de curso e a hora e o dia, o que é óptimo. Depois lá no fim entrei na sala, e já estava quase tudo. Tinha qe ir agora a ala do outro lado da faculdade, no quarto andar à caixa geral de depósitos, eu fiquei do tipo, ham? faculdade e banco ? ok, não interessa, mais uma hora na fila e lá no fim fiz o cartão, ao que parece obrigam-me a abrir uma conta na caixa com tudo o que tenho direito é claro e sem pagar nada durante 3 anos, e porque? porqe o cartão da escola é também o cartão de crédito, lindo sinceramente mais um cartão para a minha minúscula carteira. Ainda não consegui ir à carris porcausa do meu passe que agora é outro e isso, pronto vou amanhã, fora isso já está tudoo wooow, oficialmente caloira. Só digo entrei às 9 e só saí as 13h , o fipinho entrou as 7 e ainda nem de lá saiu, e são 19:30. liiiiiiindo. pronto já contei a história toda de hoje. Ah e conheci mais três pessoas da minha turma e contaram-me que a turma do ano passado diurna chumbou toda, ou seja estou completamente borrada, nem sei se fecho o fotolog nem nada, é que estou mesmo chocada. Tenho que pensar bem :c

post-scriptum one.
Estou a oferecer o fotolog /aritafugiu , para alguém que quiser continuar a fazer daquilo um tumblr ou quem quiser uma pagina pessoal. Quanto ao outro fotolog deverá ter o mesmo destino, não para já, mas lá próximo.
Posted domingo, 12 de setembro de 2010 @ 12:20 by User
« 11/09
/ ríí diz:
amor posso-te pedir uma coisinha? '$
bü diz:
claro *.*
/ ríí diz:
Queria perguntar-te se querias ser a minha madrinha '$$ , eu sei que somos de faculdades diferentes e coise, mas queria muito que fosses até porque no meu regime não tenho praxes.

12/09
bü diz:
Bom dia afilhada *.* »


- Posso não ter praxes, mas tenho a melhor madrinha do mundo, que por acaso, só mesmo por acaso é a minha soulmate linda (aa) , Sim e temos que tirar fotos novas e tudo, e tens que me baptizar, e outros afins, eu sei eu sei, e estou desejosa !! 8 de Outubro diz-me muito, mas dia 11 de Setembro ainda me diz mais ♥


post-scriptum one. Eu sei , eu sei, enjoa um pouco estar a falar sempre disto em dois dias seguidos, ainda para mais para quem não entrou, olha paciência, eu sei que custa ver os outros conseguirem e nós não, sei porque passei um ano a fazer uma disciplina e agora digo, ainda bem, se não tivesse sido assim chumbava logo na primeira frequência e mais que isso não sabia metade do que sei hoje. Lembre-se tudo se sucede por alguma razão, a questão é não cruzar os braços e persistir. Mas também não vou deixar de partilhar a minha felicidade com vocês por isso. Força.
Posted sábado, 11 de setembro de 2010 @ 18:30 by User

« Cara RITA RAMOS,

Concluída a 1ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, vimos informar que o resultado da tua candidatura foi o seguinte:

Resultado: Colocada
Estabelecimento: [6800] ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa
Curso: [8366] Informática e Gestão de Empresas »


ESTOU SUPER FELIZ!!!
Posted sábado, 17 de julho de 2010 @ 14:40 by User
Longe do olhar , perto do coração.

Atravessar a rua parecia mais que uma indecisão, por um lado queria mostrar o mais responsável de mim, mas por outro... não sei, não iria mudar o meu feitio por um estranho que me seduz com um olhar fixante em mim. Rebeldia, optei por mim própria, nada como sermos nós e deixarmos seguir. Pus o pé na estrada e não olhei sequer para a passadeira a seis metros de distância, queria ver a reacção dele. De saltos de quinze centímetros, quentes, ofuscantes, mas invejados por meia dezena de mulheres no café deixado para trás, lá me desloco a meio da avenida. Não há sinal de nenhum carro, e ainda bem, não me apetecia correr com estes sapatos que gentilmente me queimam os pés. Cheguei a outra margem. Aterrei no passeio e não resisto em olhar mais uma vez para o sujeito que me mirava de alto a baixo com uma ponta de loucura, tira do bolso do casaco um cigarro, acende-o, e leva-o à boca imitando um actor famoso nos filmes de Hollywood. Não pára de olhar, e eu muito menos. Confesso que tal me cativa, tal como aquele corpo que lá longe não parecia nada de especial comparado com o perto. Não resisti à tentação, e aproximei-me. Por um instante perdi-me naqueles olhos cor de mel e deixei-me levar pelo coração. Pedi um cigarro, não que fumasse, porque até era contra tal acontecimento, mas precisava de pretexto para por conversa.
- Desculpe, por acaso não tem um cigarro a mais que me possa fornecer?
- Tenho sim senhora.
Do bolso do casaco voltou a tirar a caixa de cigarros e tirou-me o seu último para me servir, acendeu-o com o lume do seu, e ofereceu-me. De seguida deitou a caixa vazia, amarrotada para o chão, e voltou a olhar para mim daquela maneira deliciosa.
- Peço desculpa não queria roubar-lhe o seu último cigarro.
- Não tem problema, estou a deixar de fumar. Até me salvou o dia, veja bem! ... Pelo que vejo, atravessou meia rua, cheia de fumadores, só para dar de caras comigo ?
- É possivel. Confesso que o meu radar funciona a uma relativa distância. Ainda bem que está a deixar de fumar, estas «coisas» matam, sabia?
( Os dois sorriem um para o outro )
- Presumo que não seja de cá. Nunca a vi por aqui. A propósito, chamo-me Thomas.
- Ashley, prazer.
- O prazer é todo meu, Ashley.
- E não, não sou de cá, mudei-me à pouco. Mas parece que vou gostar desta cidade, é cómoda.
- E nem sabe o quanto. Por vezes é saturante, mas nada como no final do dia e ir ao rio para nos acalmar.
- Terei que ir um dia, se é assim.
- E faz muito bem, se quiser até a poderei levar, conheço locais completamente magníficos.
- Se quiser fazer as honras de agente turístico, esteja à vontade. Por falar nisso, trabalha?
- Não. Ainda estou a acabar o curso de psicologia. É capaz que para o ano venha a trabalhar já, se Deus quiser, e a menina?
- Bem, eu mudei-me para poder estar mais perto da faculdade onde me inscrevi, sou uma «caloira» no que toca a fisioterapia.
- Seremos então colegas na mesma universidade cara ashley , prometo que no seu primeiro dia de aulas, não a levarei ao «culto do caloiro»!
- Não sei o que isso é, mas tenho uma pequena ideia de que não vou querer saber.
- Nem sabe o quanto.
- Por favor, trate-me sem cerimónias, troque o você por tu, assim sinto-me mais velha, e ainda sou jovem, não acha?
- Acho sim Ashley . Se é assim que pretende, assim o farei. Ups, assim que pretendes.
- Assim está melhor . - e sorriu.

De caminho para casa, lembrei-me daqueles olhos cor de mel. Não conseguia tirar aquele sujeito da cabeça. Thomas, chamava-se ele. Era lindo, inteligente pelo que transpareceu, e deixa-me com um sorriso de orelha a orelha sem conseguir o entender. Gostava que este fim-de-semana passasse mais rápido, nunca desejei tanto ter aulas, mas com um íman tão especial na escola, todos nós fazemos sacrifícios. Thomas era sem dúvida o tipo de rapaz que deixava mil e uma mulheres com o queijo caído a olhar e suspirar. Um verdadeiro «monumento» por assim dizer. Pus as chaves na fechadura, e entrei em casa. Saltei para o sofá e tirei os malditos e lindos sapatos, já não podia mais, deviam de fabricar solas mais moles que não doessem tanto quanto isto! Descalça, instalei-me no sofá e liguei a televisão.
8h
9h
10h
11h
11h:30m - finalmente dei por mim e acordei. Lá longe ficou a memória do rapaz a quem se deu o nome de Thomas. Teria sido um sonho ? Era possível, nunca tinha sorte com este tipo de rapazes. No passado três lá ficaram na terrinha abandonada, «machistas» diziam-se eles, eu cá chamava-los de paus mandados, sempre à mercê do que os outros pensam e mandam. Mas este, ai este! Tinha um olhar profundo, uma simpatia cativante, e uma inteligência que nunca tinha visto em mais lado nenhum. Queria voltar a vê-lo, nem que fosse num mero sonho, eu queria voltar a tê-lo.






/ fim do prólogo. [i]Prometi há um ano que voltaria a escrever a história, mas como a passada não terminei, decidi a começar do inicio. [/i]

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Posted segunda-feira, 12 de julho de 2010 @ 10:20 by User

Não sei o que é que aconteceu, ou se calhar prefiro fingir que não sei. Todas as promessas que me fizeste não as conseguiste cumprir, até mesmo a última, qe poderia mudar a mudança de sentimentos que tive de acordar em relação ao que te tinhas tornado. Tenho pena, não só pelo que já passámos, mas também pela pessoa que eras. Confiava em ti. Dava-te a mão. Até quebrei regras. Eras uma pessoa que tinha orgulho em conhecer, quanto mais falar. Mas parece que tudo o que nós, amigas, tínhamos e fazíamos por ti, não chegou. Tenho pena, a sério, tenho mesmo, por termos chegado a este ponto. Lembra-te apenas na última promessa que me fizeste, não sei se a devo chamar assim, mas assim o faço, disseste-me que ias reconquistar a minha amizade de novo, mas desde então, nada fizeste. Não digo que fosse fácil depois de tudo, mas não agiste, e isso é bem pior. Lamento dizer-te não na cara, mas por computador, isto, mas não arranjo meio melhor para tal, mensagem? seria demasiado longa, Chamada? Não quero ligar-te para ouvir o que já foi dito a uma pessoa. Eu desisti neste momento, desisti de tentar acreditar nas tuas crenças e que tu és o mesmo e não uma criança que usa e deita fora quando já não precisa, mas quiçá seja eu a criança, por ainda pensar bem de ti. Lamento, novamente, mas só te desejo os parabéns. As pessoas qe entram cá dentro demoram a sair e é se saírem, talvez por isso, é que tudo isto dói, arde e magoa. Talvez, por isso, é que não consigo passar este dia sem desejar-te pelo menos por aqui tal coisa. Talvez por isso, seja obrigada a tomar esta decisão, de não me preocupar mais, de não querer saber, e de já não me desiludir mais.
Adeus, Éde, até qualquer dia. Até lá, Parabéns.

post-scriptum : Lamento copiar o post do fotolog, mas não tenho mais nada a dizer.

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Posted sexta-feira, 9 de julho de 2010 @ 13:29 by User

Vá tirei foto só mesmo para mostrar o penteado. Sim, cortei o cabelão de 5 metros. Estava super comprido, e mais qe isso pesado. Já nao me penteava, mas tbm nunca me penteei , whatever, caracois num cabelo até ao cu não é pera doce. Cortei, Escadeei, e uma franjinha arranjei. basicamente tenho qe andar sempre a esticar a franja se nao, dois cornos de conudos em cada lado, lindo né?. mas safoda, gostei. Já há dez anos qe não usava franja e tinha saudadesssssssss. Daqui a um mes já tenho o cabelo pelo cu, portanto não chorem, como certas pessoas, né? (a) pronto não comento, só me qeriam bater, pa proxima peço para porem o cabelo dentro de um saco e vendo-o a qem me chatear. Epáá era lindo sim, mas fodaçe era bue pesado, ja estava seco, e gastava um frasco de amaciador em 2 dias. é demais :| enfim. Além disso ja estava loiro, portanto melhor ainda, cortou-se o loiro e ficou escurinho uhuh . Yá já se notou qe estou feliz!!
Fui a escola antes, ir buscar um documento para a candidatura, e a puta da mulher da secretaria, em vez de explicar qe faltava mais algo, não. Chamou-me ignorante porqe , esperem, eu não sabia como as coisas se faziam, não querem qe já saiba por telepatia? é o meu primeiro ano, nao o 50 deles. tipo ? , ou seja fazem-me la ir segunda feira tratar de um outro papel qe so me darão passado outros dias, e eu so espero ainda ir a tempo, omg. isto só comigo, juro!
Hoje fiz disto um diário portanto, aqui vai o meu vicio, Leiam a ouvir a musica (a):

« Tonight the sky above.
Reminds me of you, love.
Walking through wintertime.
Where the stars all shine.
The angel on the stairs.
Will tell you I was there.
Under the front porch light.
On a mystery night.


I've been sitting watching life pass from the sidelines
Been waiting for a dream to seep in through my blinds
I wondered what might happen if I left this all behind
Would the wind be at my back ? Could I get you off my mind, This time. (...) »

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Posted quinta-feira, 8 de julho de 2010 @ 13:56 by User
Terminou uma fase. Mais uma, de tantas que se surgirão por aí adiante. Tenho pena de ter atrasado este momento de Adeus, mas não me arrependo, foi o melhor, e ainda bem. O fim chegou, o fim do principio. E agora? Há que estar preparada. Cresci imenso. Lutei imenso. Sofri. Amei. Citei. Chorei. Gritei. Dancei. Cantei. Mas já acabou. Resta apenas ter a mesma convicção e certeza qe momentos como estes existirão sempre na nossa vida. Sempre me disseram que os melhores tempos eram no secundário, digo isto apenas, os melhores não creio, podem ser os piores, mas melhores não, chamo-lhe apenas escola de vida, quem é pequeno - cresce, quem é imaturo - cresce, quem não tem sentimentos - cresce. Claro que existe quem nunca cresça, mas esses já são o anormal do pedaço. O que quero dizer, é que o melhor ainda está para vir, e eu, quero aproveitá-lo ao máximo. « Oficialmente, Rita V. A. Ramos terminou o curso Cientifico - humanístico, da área Ciências Socioeconómicas, no liceu RDL de Lisboa, no ano 2009/2010. » Futura Caloira com penicos na cabeça, e pó de talco no rabo, pintada dos pés à cabeça, infernizada num só ano. Não me interessa, aqui vou eu, e não tenciono olhar para trás.

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Posted quarta-feira, 7 de julho de 2010 @ 11:19 by User

- It's like someone's calling out to me, only some of us can hear it.
- Only some of us are listening.


« Sabes o que é a música?… É um lembrete de Deus para sabermos que existe mais que além de nós no universo, uma ligação harmónica entre todos os seres vivos, em todo lugar… até nas estrelas. »

Eu sei, eu sei. Estou viciada no filme. Mas eu juro, é lindo, lindo, mágico e LINDO. Nem sei que dizer mais, quem viu sabe. Eu amo música, amo histórias de amor sem "mel", ditos contos de fadas sem fantasia, algo tirado do coração qe se sente, e quando se sente, pensamos qe somos loucos. É disto que gosto, algo fora do normal, algo que nos cative, comova, e mais que tudo entranhe no nosso coração. Confesso que acordei e só me apetecia tocar piano, e fi-lo, tinha tantas mas tantas saudades daqela sensação, ser criadora e testemunha da fala do meu coração. OMG eu amo este filme. Desculpem lá.



Source: Texto - Filme , Comentário - Meu , Fotografias - IMB

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Posted terça-feira, 6 de julho de 2010 @ 14:41 by User
Nunca o tinha visto, e por um segundo, quando o vejo retratado num blog já bastante antigo, deu-me uma curiosidade tremenda de ver de que se tratava. Gostei. Emocionei-me. Tirei as músicas. Tirei o filme. E sinceramente, estou num pós-choro que nem sei que dizer. Aconselho a todos, mesmo aos qe não gostam de música. Porque para os que gostam, tal como eu, vivem dela, a sério qe se vão comover.




Estou emocionada com este filme e mais não digo .

download no formato rmvb legendado aqui.

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Posted @ 09:04 by User
Tenho medo que o teu medo seja o meu. Que no final acabe por perceber que estou faminta de ti, e nem sequer o quero entender. Não chamo fases ao que não entendo. Confusões aparentes, trocas de palavras misturadas com o fanatismo em questão. A verdade é que queria-te aqui perto de mim, mas pensando melhor, talvez não seja o que prefiro. Decisões qe mais são indecisões, eu sei, e confesso qe preferia continuar a tê-las que perde-las sem as entender. Afinal o que era eu sei elas? Pau mandando às ordens de alguém tão desesperado por nadar não em ondas de mar, mas de espuma? Não meu amor. Não me fixo nisso. Se qeres alguém decidida, deixa-me entender-me a mim própria antes dos outros. Saltar estantes e derrubar páginas de livros espalhadas pelo chão do quarto. Não quero fazer das palavras dos outros minhas, todos têm definição para amar, para arrepios e constatações de amor verdadeiro, quando na verdade não podem ser designadas por gerais e quem saiba por verdadeiras, porqe eu não as sou, nem as pretendo comprar para me fazer delas . Eu sou diferente. Chama-me anormal, chama-me parva, tola e sabe-se lá mais o quê. Chama-me de tudo, mas nada me fará sentido. Gosto de ser eu a escrever o que sinto, sentir o que quero, e à minha maneira. Não ter capacidades de entender o que na verdade não quero entender. Prefiro o segredo, mistério e infinita curiosidade do que a morte desta. A vida não é para ser descoberta com base em frases feitas dos outros, acho-a mais importante que isso, é para ser vivida, e unicamente entendida à nossa maneira. Sempre me disseram que não existem duas pessoas iguais, nada é igual, uma perna nossa não é igual à outra, então porque é que generalizam tudo em livros? Se algum dia escrever algum, meu amor, oh se escrever, não escreverei com base em nenhuma história ou pensamento, sairá do meu peito, para que ninguém mais o entenda, sem ser eu - nós.

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Posted @ 09:01 by User
Vivo na terra dos sonhos. Sou imunda aos princípios horizontais da mente. Penso. Reajo. Mato-me por dentro vigorosamente. Bato com os pés atados nas mãos. Sigilo o cadeado incestuosamente acanhado pela solidão. Apenas uma, penso - só apenas uma no meio de tanta população. Ironicamente, sozinha me sinto. Protelada pela movimentação caricata da cidade. Quantas mais pedras vejo, mais me torno una. Atiradas a uns. Pisadas por outros. E esquecidas por alguém. Não me torno metáfora. Não me torno hipérbole, para exagerada já sou eu e não preciso de mais. Torno-me, quiçá, em personificação, sempre tive uma veia dada à imaginação. Sempre falei com o sol, com a lua, com as flores, com as estrelas, com o mar. Sempre me senti acompanhada, mesmo distante, mesmo sentindo-me sozinha neste mundo, uma mão pousa no meu ombro gentilmente. Puxa-me. Sacode-me. E liberta-me. Mas não sei quem é, não tem nome, não tem definição. Ás vezes queria conhece-la. Mas o anonimato circunda a sua beleza, e aí entendo que se souber mais, perde a sua magia, e isso, é o longe do que pretendo.

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